O ENSINO NÃO PRESENCIAL E O AUMENTO DAS DESIGUALDADES EDUCACIONAIS: NINGUÉM PODE SER EXCLUÍDO!

#SemAulaSemNota

Rede Escola Pública e Universidade (REPU)
Grupo Escola Pública e Democrática (GEPUD)

As aulas presenciais foram suspensas nas escolas brasileiras devido à pandemia da Covid-19 e, desde então, os sistemas educacionais federal, estaduais e municipais têm agido de maneira diversa. As enormes desigualdades que afetam os sistemas de ensino estão agora mais evidentes, e já não podem ser meramente justificadas pelo desempenho de estudantes ou de profissionais da educação nas unidades escolares. Os efeitos das condições socioeconômicas nas desigualdades educacionais não podem mais ser negados.

No estado de São Paulo, após o recesso escolar e a antecipação das férias, o ano letivo foi oficialmente retomado em 27 de abril. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) construiu uma proposta de atividades não presenciais para orientar as unidades escolares: um conjunto de ações que buscam reproduzir em casa, de forma pouco articulada, as condições de ensino e aprendizagem das escolas.

Com essa medida, o foco da Seduc-SP em um individual “direito à aprendizagem”, em substituição a um coletivo direito à educação, fica ainda mais evidente. No entanto, o processo educativo pressupõe uma relação entre sujeitos mediada por conhecimentos, e que é claramente comprometida por um ensino remoto individualizado e realizado de forma precária.

▶️ Leia na íntegra: Nota_GEPUD_REPU_EaD2_FINAL.pdf